Disney+ é confirmado para chegar em novembro no Brasil e custará mais que a Netflix

Depois de muitas polêmica envolvendo o processo que Claro entrou para barrar o lançamento do Disney+ no Brasil, a chegada da plataforma de streaming está confirmado para novembro por aqui. Dessa vez, quem passou a informação foi Bob Chapek, o presidente da Disney.

Segundo Chapek, o Disney + será lançado oficialmente nos mercados latino-americanos já em novembro, com o Brasil incluso. A informação foi passada em uma reunião para falar dos balanços comerciais da empresa. Apesar da divulgação, uma data oficial ainda não foi informada. Rumores indicam que o serviço pode estar disponível já no começo do mês, entre 1 e 7/11.

Preço

Custando US$ 6,99 ao mês nos EUA, segundo o site Disney Plus Brasil, o valor que aparece no app é de R$ 28,90 por mês ou R$ 294,90 por ano. A expectativa é que varie no máximo para R$ 28,99, ou R$ 289,99 anuais. Veja na imagem:

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Ainda segundo o site, no Canadá, a assinatura do Disney+ custa CAD 8,99 por mês (ou CAD 89,99 por ano). No Reino Unido o preço é de £5,99 (ou £ 59,99 por ano). Nos outros países da Europa onde o serviço já está disponível, o custo é de € 6,99 por mês (ou € 69,99 por ano). Na Austrália é $ 8,99 por mês (ou $ 89,99 por ano) em dólares australianos, e o custo da assinatura na Nova Zelândia é de $ 9,99 por mês (ou US$ 99,99 por ano) na moeda local (dólar neozelandês).

Fazendo um comparativo com a Netflix aqui no Brasil, o Disney+ custará mais caro que o pacote de uma tela e conteúdo em HD da Netflix, que tem o preço de R$ 21,90. Porém ficará mais barato que os pacotes de duas e três telas, que custam R$ 32,90 e R$ 45,90 respectivamente.

Crescimento do Disney+

Bob Chapek também divulgou que Disney + alcançou 60,5 milhões de assinantes pagos, atingindo sua meta de 60 a 90 milhões de assinaturas previstas para 2024, quatro anos antes [via LABS].

“O impacto mais significativo no trimestre atual em relação ao COVID-19 foi um impacto adverso de aproximadamente US $ 3,5 bilhões no lucro operacional em nosso segmento de Parques, Experiências e Produtos devido à receita perdida como resultado dos fechamentos”, afirmou a Disney.

Os serviços de streaming da Disney, que incluem Disney + , Hulu e ESPN +, atingiram 100 milhões de assinantes pagos, de acordo com a empresa. Destas, mais da metade – 57,5 ​​milhões de assinaturas – pertencem ao Disney +, número alcançado em 27 de junho, menos de um ano desde o seu lançamento global.

“O alcance global de nosso portfólio completo de serviços diretos ao consumidor agora excede os surpreendentes 100 milhões de assinaturas pagas – um marco significativo e uma reafirmação de nossa estratégia de DTC, que consideramos a chave para o crescimento futuro de nossa empresa“, disse Chapek.

Catálogo do Disney+

O Disney Plus promete mais de 600 títulos disponíveis, uma quantidade bastante inferior à Netflix, porém, ainda é muita coisa para os assinantes. Alguns exemplo são as animações clássicas como A Pequena Sereia, A Bela e a Fera, Aladim, Branca de Neve e os filmes Homem de Ferro, Homem de Ferro 3, Thor: O Mundo Sombrio, Vingadores: Era de Ultron, Guardiões da Galáxia, Homem-Formiga e Capitã Marvel.

Projetos como Obi-Wan, Wandavision, Falcão e o Soldado Invernal, Loki, Gavião Arqueiro, She-Hulk e Cavaleiro da Lua são algumas de suas séries originais que serão lançadas em breve. Confira o trailer da plataforma com o que está por vir:

Polêmica com a Claro

De acordo com o jornal O Globo, a Claro entrou com uma denúncia na Anatel contra o Disney+ alegando que a plataforma não tem conteúdo nacional, o que é proibido atualmente. Os conselheiros irão deliberar sobre o caso em agosto e, caso confirmem o parecer seja favorável à Claro, a Disney teria que cancelar e adiar sua vinda ao Brasil, prevista para novembro, e correr atrás de produzir conteúdo nacional.

Para a Claro, dona do inclusive do NOW, se o Disney+ não for submetida à lei da TV paga, que obriga canais por assinatura a trazer conteúdo nacional como parte da programação, estará sofrendo concorrência desleal.

Mesmo com a ação, parece que a Disney conseguiu a liberação para chegar em novembro. Caso não chegue, o máximo que irá acontecer é um atrasado no lançamento por aqui no Brasil.

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