A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell é um filme de 2017 com Scarlett Johansson no papel principal. Com uma arrecadação de US$ 169.801.92 no total, o filme é uma adaptação do anime de mesmo nome lançado em 1995. Recentemente ele foi adicionado ao catálogo da Netflix.
Por isso, separamos 5 motivos para você gastar um pouco mais de uma hora e meia da sua vida e assistir a este ótimo representante da estética cyberpunk!
Cyberpunk
High Tech, Low Life. Essa é a frase que simplifica o subgênero da ficção científica chamado cyberpunk. Nesse futuro distópico, as grandes corporações e a tecnologia tomaram conta do planeta. Em detrimento dessa sociedade doente, está a baixa qualidade de vida das pessoas normais, que levam vidas normais guiadas pelos poderosos. Geralmente, o cyberpunk discute até que ponto vale a pena de desumanizar para ganhar peças robóticas e virar uma verdadeira máquina. Eu tenho um artigo completo sobre ele aqui. É exatamente essa mensagem que o filme quer nos passar.
Filosofia por trás
O filme é inspirado em um dos maiores animes de todos os tempos, Ghost in the Shell, que serviu de inspiração para Matrix, por exemplo. O “ghost” do filme faz alusão à nossa alma, ou consciência individual das pessoas, “injetada” em um corpo desconhecido, o “shell” (ou concha, em português). Apesar de não trazer toda a discussão do anime original, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell levanta questionamentos da nossa natureza, o que significa ser humano e o que é ser robô, em meio a uma ataque cibernético nessa sociedade cruel, mas de boa aparência.
Visual
Em A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, toda a essência da estética cyberpunk é representada de modo perfeito. Assim como o recente Alita: Anjo de Combate, o filme com Scarlett Johansson é um show de luzes e efeitos visuais, que tem como resultado um dos mais bonitos filmes que já vi. Para quem curte uma boa ficção científica, é um prato cheio!
História
Quando a gente começa ver esse filme, a princípio, parece ser mais um de ficção com hackers no meio. Porém, o buraco é muito mais embaixo. O que nós pensamos ser certo, pode não ser, e o que vemos como ruim, também pode não ser. Com inspiração direta do anime de 1995, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell trás uma trama redonda, intrigante e reveladora.
Major
This is Major. Essa é a primeira frase que ouvimos da protagonista e comandante de campo especializada no combate contra o ciberterrorismo e sua força tarefa. Apesar de se passar do Japão, e do filme ter sido acusado de whitewashing, ou seja, colocar brancos nos papeis principais, Scarlett Johansson interpreta uma Major bastante fiel ao original. A atriz sabe medir exatamente a frieza de uma meio humana, meio robô, sem memória e com a descoberta de sentimentos dignos de uma mulher completa. Major é precisa no que faz, fiel, cativante e com bastante carisma.
