Perdidos no Espaço ou condenados ao limbo da Netflix?

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Essa semana assisti a primeira temporada de Perdidos no Espaço. Era pra ser só um episódio por dia. Um test drive, essa série nem me parece tão interessante… Sempre a mesma história entre eu e a Flix (amiga íntima). Primeiramente, um pano de fundo futurista trazendo um aspecto Inteligência artificial se encontra com Casos de família. Os conflitos familiares densos e a boa e velha história do Bom selvagem. Será?

A minha personagem predileta foi a vilã. Primeiro por que ela deixa escapar pequenos lapsos de tristeza, mas a atriz faz com tanta maestria que leva o espectador da raiva a pena em 2 takes. O menininho chamado Will também nos causa uma mistura de sentimentos. Uma das preciosidades da série são as sutis indicações das atitudes de cada personagem. Nos mostra como o ser humano é complexo. Talvez complexos demais para o Outer space. Aos nascidos nos anos 80 fica óbvia a deliciosa referência à Caverna do Dragão: presos em um mundo desconhecido e ávidos em voltar para casa. Sem Vingador e sem Mestre dos magos, porém cada um com seu dom para sobreviver. Custe o que custar.

Se prepare para aprender várias coisas sobre o espaço e as enormes variáveis de uma vida em outro planeta. Se você é de humanas então vai ter uma aula de Física grátis. O ET é um bom selvagem. Só que não, só que sim. O mais bonito dessa série é que nunca podemos julgar o caráter das personagens. Senti ódio e amor e uma profunda vontade de ser ou estar extraterrestre.

Não me sinto capaz de opinar sobre o público a quem a série se destina: Eu não gosto de ficção científica. Piorou ainda se envolver vida fora do planeta Terra ou Ets. Mas mesmo assim gostei. Me senti. Daqui a 84 anos a Netflix lança a 2ª temporada (brinks… 365 dias apenas).

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