Depois do sucesso de The Umbrella Academy, a Netflix esperava que uma nova série com super-heróis também fosse fazer sucesso, mas infelizmente, O Legado de Júpiter, baseada nas histórias em quadrinhos de Mark Millar e Frank Quitely, foi um fracasso.
A série atraiu os assinantes por ter uma trama interessante, mas as expectativas estavam muito altas para o que a série entregou. Isso foi o que disseram os críticos internacionais.
Imaginava-se que o motivo do cancelamento da série fosse a baixa aprovação dos críticos e público, porém, parece não ser bem isso, ou pelo menos, não todo o motivo.
Real motivo do cancelamento de O Legado de Júpiter
O que não se sabia é que, desde o início, a série sofreu vários problemas na sua produção, e por isso a plataforma não enxergou potencial suficiente para uma continuação.
Segundo o The Hollywood Reporter, a série acabou sendo vítima de vários fatores, alguns de sua própria criação, alguns não.
O produtor principal e diretor Steven DeKnight pediu à Netflix um orçamento de pelo menos US$ 12 milhões por episódio, enquanto os executivos só deram sinal verde para US$ 9 milhões por episódio.
Com isso, rapidamente, a série estourou seu orçamento nas filmagens, com DeKnight nunca deixando de se queixar e falar aquilo que pensava. Isso, obviamente, causou um problema de “diferenças criativas”.
A produção foi paralisada na metade, e DeKnight foi substituído por Sang Kyu Kim, que então teve que refazer a primeira leva de episódios.
Além disso, Louis Leterrier, cineasta por trás de Dark Crystal e Lupin, foi trazido de última hora como consultor, mas a mudança foi considerada “tarde demais” para salvar a série.
No final das contas, incluindo o investimento na pós-produção, a Netflix acabou desembolsando US$ 200 milhões, e mesmo assim, o resultado foi bem abaixo do esperado.