Crítica | The Silence: o que o novo terror da Netflix tem de especial?

Quando um estilo de filme faz sucesso, outros do mesmo gênero certamente surgiram. é o caso de The Silence, a novidade da Netflix que tem todos os atributos de Um Lugar Silencioso e Bird Box, porém, menos convincente.

Estrelado pelo ótimo Stanley Tucci (O Diabo Veste Prada), o longa conta a trama de uma família que foge da enxame de criaturas estranhas, uma mistura de vampiros com morcegos. A família precisa ficar em silêncio completo para não ser atacada. Aí que começam as situações de desespero em que eles precisam enfrentar para sobreviverem.

The Silence tem pontos positivos que atraem o público a cerca de uma hora e meia. A fotografia cinzenta deixa o clima mais tenso, fazendo com que as cenas sombrias façam parte de todo o contexto. Como em todo filme do gênero, amputações e pedaços de corpos são corriqueiros, mas dessa vez são menos exageradas, aparecendo em frames rápidos ou altamente escuros.

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O elenco também foi bem escolhido. Além de Tucci, Miranda Otto, John Corbett, Kate Trotter, Kyle Breitkopf e Kiernan Shipka fazem parte. A jovem Kiernan Shipka (O Mundo Sombrio de Sabrina) dá um show de interpretação ao lado de Tucci, seu pai no filme. Os demais personagens também tem seus momentos.

O erro de The Silence está no excesso. Desafios e personagens secundários não disseram ao que veio, como o falso padre na cidade e sua seita. Até poderia ser interessante incluir o objetivo proposto, caso a Netflix produzisse o trabalho como uma série, não apenas em um filme curto.

Para quem gosta de produções pós-apocalípticas e catastróficas, The Silence é uma boa pedida. Não é algo especial, mas um clichê do clichê que merece o mínimo de atenção.

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Crítica por Rafael Munhos, do Opinião Cult, em parceria com o TAA.

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