Critica | O Que Poderíamos Ser: sensível, como deve ser, a relação entre idades diferentes

O que poderíamos ser - Netflix

Qual a atitude que uma professora deve tomar quando um aluno se apaixona por ela: ceder à paixão ou evitar até o fim? Com essa premissa, a produção mexicana, ‘O que poderíamos ser’ certamente vai envolver os corações apaixonados.

Produzido em 2018, embora há poucos dias na Netflix, o filme traz a história de Santiago (Luís Ernesto Franco), jovem estudante de cinema que se apaixona perdidamente por Amanda (Sophie Alexander-Katz), sua professora.

O que poderia ser uma verdadeira água com açúcar, se apresenta como uma trama sensível, em que mostra os anseios de um jovem que amadurece lentamente no convívio com a experiente mulher. Por outro lado, a insegurança da veterana, talvez por não ter passado por algo parecido (algo pouco explorado na trama), é um ponto importante para tratar sobre a questão ética dentro da instituição.

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Por sinal, a produção não leva a fundo o aspecto moral, dando apenas algumas pinceladas. O mote é a desigualdade de pensamentos entre ambos, cuja segunda fase traz uma grande reviravolta.

Pontos para a direção pelas cenas picotadas e diretas, tornando a trama menos cansativa com um enredo batido. Para quem busca algo leve e sensível, ‘O que Poderíamos Ser’ é uma boa saída para se aventurar.

 

Crítica por Rafael Munhos, do Opinião Cult em parceria com TAA.

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