Sequestro Em Cleveland é baseado em fatos reais? Entenda a história por trás do filme na Netflix

Sequestro Em Cleveland

Sequestro Em Cleveland é um filme de drama e biográfico lançado em 2015  que chegou de surpresa no catálogo da Netflix e está fazendo o maior sucesso entre os assinantes, principalmente entre aqueles que gostam de filmes policiais.

Muita gente já foi correndo assistir e estão adorando, tanto é que ele se encontra entre os filmes mais assistidos da plataforma atualmente.

No filme, Michelle Knight (Taryn Manning), uma mãe solteira, acaba sendo a primeira vítima de sequestro do notório criminoso Ariel Castro (Raymond Cruz).

Michelle fica presa durante onze anos no porão do sequestrador e, eventualmente, se torna amiga e quase irmã de outras duas mulheres que acabam também sendo sequestradas por Castro.

  • Essa história é baseada em um evento real?

Sim, Sequestro Em Cleveland é baseado nos sequestros reais cometidos por Ariel Castro no bairro de Tremont, em Cleveland, entre 2002 e 2004.

Os nomes reais das vítimas de Castro – Michelle Knight, Amanda Berry e Gina DeJesus – são todos usados, com o filme sendo adaptado do livro de memórias de Knight, Finding Me: A Decade of Darkness, a Life Reclaimed.

Como é contado nas memórias, Knight – então com 21 anos – foi capturado por Castro em 2002, com Berry, de 16 anos, e DeJesus, de 14 anos, também sequestrados nos dois anos seguintes.

Cada um deles foi preso no porão de Castro até maio de 2013, quando Berry conseguiu escapar junto com sua filha de 6 anos (um teste de paternidade mais tarde confirmou que Castro era o pai) depois que ela conseguiu fazer contato com um dos vizinhos de Castro.

A polícia então resgatou as outras duas vítimas e prendeu Castro, que mais tarde foi condenado à prisão perpétua mais 1.000 anos de prisão sem possibilidade de liberdade condicional.

Durante o caso, detalhes do abuso horrendo que o trio enfrentou vieram à tona – com registros mostrando que todas as três mulheres haviam sido estupradas regularmente por Castro e mantidas em quartos trancados onde banheiros de plástico seriam “esvaziados com pouca frequência”.

De acordo com o memorando de condenação apresentado pelo promotor do caso, Castro usou “um programa de violência física, sexual e psicológica prolongada” para garantir que as mulheres permanecessem “em estado de impotência”.

O memorando acrescenta que as três mulheres “falaram de relações sexuais forçadas, de serem trancadas em um quarto escuro, de antecipar a próxima sessão de abuso, dos sonhos de um dia escapar e se reunir com a família, de serem acorrentadas a uma parede, de ser mantido como um prisioneiro de guerra, de sentir falta das vidas que uma vez desfrutaram, de abuso emocional, de suas ameaças de morte, de ser tratado como um animal, ou abuso contínuo, e de desejar a liberdade”.

Castro se declarou culpado de 937 acusações criminais de estupro, sequestro e homicídio qualificado (ou indução intencional de abortos espontâneos) em 26 de julho de 2013, como parte de um acordo judicial que o faria evitar uma sentença de morte.

Ele foi encontrado morto em sua cela apenas um mês depois de sua sentença, considerado como tendo morrido por suicídio.


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