A Órfã, embora o filme tenha recebido críticas mistas, foi creditado em grande parte por ter entregue uma reviravolta que abriu novos caminhos no subgênero de crianças perturbadas. Esther não era uma criança, mas uma mulher adulta com nanismo primordial disfarçado de adolescente de nove anos. Isso tornou suas tentativas de separar os pais e eliminar os irmãos ainda mais sinistras e inesquecíveis.
E agora, o filme ganha uma sequência, intitulado Orphan: First Kill (A Órfã: A Primeira Matança, em tradução livre), que contará a história de origem da personagem.
Isabelle Fuhrman, a atriz que interpretou a personagem no primeiro filme, retornará para o papel de Esther, que já começou a ser filmado e ganhou uma primeira imagem dos bastidores.
A própria atriz compartilhou em seu instagram uma foto dos bastidores, com uma maquiagem que aparece toda ensanguentada, confira:
Como o primeiro filme foi lançado há 11 anos, para manter a aparência jovem de Fuhrman, que atualmente tem 23 anos, a produção irá combinar efeitos de maquiagem e ângulos de câmera para manter a ilusão de sua juventude.
No novo filme, Leena Klammer orquestra uma fuga brilhante de um centro psiquiátrico da Estônia e viaja para a América personificando a filha desaparecida de uma família rica. Mas a nova vida de Leena como “Esther” vem com problemas inesperados e a coloca contra uma mãe que protegerá sua família a qualquer custo.
Além de Isabelle Fuhrman, Julia Stiles também está no elenco. William Brent Bell (Brahms – Boneco do Mal 2) será o diretor do filme e David Coggeshall está confirmado como roteirista.
A Órfã
O filme foi inspirado na história de Barbora Skrlová que tinha problema de nanismo e foi morar com as irmãs Clara Mareuva e Caterina Mareuva. Antes disso, Barbora teve uma vida conturbada com problemas psiquiátricos e vivia sendo internada em hospitais devido ao seu caráter duvidoso e agressivo. Sempre dava um jeito de escapar de suas internações. Conheceu as irmãs por acaso partindo para uma amizade. A partir daí criou-se um vínculo e Bárbora foi morar com a família de Mareuva. Sua convivência na casa influenciou no comportamento das irmãs e passaram a praticar diversas atrocidades como a prisão (em uma gaiola) e torturas das crianças (filhos e sobrinhos de Clara) dentro da casa.
