Oxigênio, o final explicado
Oxigênio é um dos principais suspenses lançamentos pela Netflix em 2021. Ele foi gravado em 2020 durante a pandemia, na França. Ele é estrelado por Mélanie Laurent, Mathieu Amalric e Malik Zidi, com direção de Alexandre Aja.
Em Oxigênio, presa dentro de uma câmara criogênica, uma mulher deve agir com precisão e calma para conseguir escapar. Quanto mais o tempo passa, mais desaparece o oxigênio e mais diminuem suas chances de sair dali com vida.
Afinal de contas, quem é Elizabeth Hansen?
O final explicado
Tudo o que sabemos nos primeiros 30 minutos do suspense da Netflix é que Elizabeth Hansen é uma mulher presa em uma câmara criogênica. Com o tempo, com a ajuda de uma mulher misteriosa e um assistente de Inteligência Artificial, ela descobre que era uma cientista focada na mutação e clonagem de ratos.
Ela era mãe e casada com um homem chamado Léo. Vemos através de suas memórias que sua pesquisa foi aclamada pela comunidade médica, embora tenha levado a momentos difícieis e dilemas éticos.
A cada vez que ela coloca os dedos em suas feridas dentro da câmara, sua antiga vida volta para sua consciência, lhe mostrando um pouco de quem ela era antes de ficar presa.
Hansen descobre que seu marido adoeceu com um vírus mortal, que parece ter devastado o mundo. Ela viu seu Léo morrer e, à medida que o tempo passava, seu trabalho se dedicou a encontrar uma maneira de trazê-lo de volta.
Tudo isso foi mostrado através de lapsos de memória, deixando o público tentar entender por si só o que estava acontecendo. A atriz Mélanie Laurent faz o possível para expressar essa jornada através da angústia estabelecida nas linhas de seu rosto, e o diretor Alexander Aja faz com que o público precise usar bastante sua imaginação.
Ainda assim, leva tempo para entender por que ela está nesta câmara criogênica, e a surpresa vem no terceiro ato, quando Hansen percebe que ela não é realmente a Elizabeth Hansen original.
Ela é um clone de si mesma, flutuando em direção a um novo planeta, projetado para ser o novo lar da raça humana. Devido a uma série de fatores, desde o aquecimento global até um número crescente de doenças infecciosas letais, os humanos do mundo de Hansen não sobreviverão por mais 100 anos.
Antes de morrer de velhice, ela parte em uma missão, junto com um clone de seu marido e centenas de outros clones, para chegar a um novo lar e uma segunda chance de viver.
O ato final de Oxigênio começa quando Laurent reconecta seus IVs em cenas dolorosas, com muitas agulhas, com poucos minutos de oxigênio restantes.
Ela pega o oxigênio da câmara de outra pessoa, alguém que não sobreviveu à longa viagem espacial. Depois de se recolocar e entrar no hipersono, é mostrado um pouco desse novo planeta, um destino maravilhoso para recomeçar uma espécie.
No final das contas, o diretor quis dar esperança aos humanos, com Elizabeth Hansen saudável, assim como vários outros que sobreviveram à viagem, e mostra que eles estão prontos para povoar o planeta.
