A Netflix está em dívida. Como assim? Simples, esse tanto de séries e filmes originais lançados são pagos com dinheiro emprestado, afinal, a Netflix está crescendo até mais que o esperando, com atuais 125 milhões de assinantes, e isso faz com que cada vez mais investidores apareçam. Porém, para pagar isso tudo, é necessário que mais fontes de receita surjam, e é aí que vem o plano Ultra da plataforma.
Nesse plano, que já existe em alguns países, a grande diferença para o já conhecido Premium é a disponibilização do HDR (High Dynamic Range ou alto alcance dinâmico), recurso capaz de deixar a imagem do televisor com uma alta qualidade e excelentes resultados em brilho e contraste.
A aceitação de algo nesse preço, principalmente no Brasil, não é nada fácil. Por isso, a empresa está fazendo testes de aceitação para o plano Ultra. São dois cenários possíveis:
- Básico: apenas uma tela por vez, sem resolução HD, R$ 19,90
- Padrão: duas telas simultâneas, resolução HD (Full-HD em alguns casos), R$ 27,90
- Premium: quatro telas simultâneas, resolução 4K, sem HDR, R$ 37,90
- Ultra: quatro telas simultâneas, resolução 4K, com HDR, R$ 53,90
E o segundo canário seria:
- Básico: apenas uma tela por vez, sem resolução HD, R$ 19,90
- Padrão: apenas uma tela por vez, resolução HD (Full-HD em alguns casos), R$ 27,90
- Premium: duas telas simultâneas, resolução 4K, sem HDR, R$ 37,90
- Ultra: quatro telas simultâneas, resolução 4K, com HDR, R$ 45,90
Como podemos ver, se o Premium tiver menos telas, o que será horrível para quem já paga os R$ 37,90, o preço do Ultra irá cair. Por isso, creio que a primeira opção seja a melhor. Mantém tudo como está e deixa os que realmente acham necessário ter HDR ir e pagar os R$ 53,90 que a Netflix quer. O plano ainda não aparece para todos os assinantes.