A série de suspense psicológico Tabula Rasa integra a leva de produções originais europeias da Netflix.
A série belga criada por Malin-Sarah Gozin e Veerle Baetens se juntou à britânica Requiem nas novidades de março.
A trama traz Mie (Veerle Baetens), uma mulher que após sofrer um acidente de carro desenvolve amnésia, como peça-chave para uma investigação em andamento. Mie, que após o acidente só consegue reter novas memórias temporariamente, luta contra sua própria mente para recuperar as memórias perdidas pela “tempestade de areia”, como chama a perda recente de memória e sua sanidade mental, o que é dificultado quando a casa onde mora passa a ser cenário atividades sobrenaturais.
- Vale a pena assistir?
Com um roteiro bem desenvolvido e uma narrativa intrigante, Tabula Rasa também conta com um elenco digno de reconhecimento. Com a predominante tensão e climatização pesada, Veerle e Peter Van den Begin conseguem encantar o espectador e equilibrar o caráter obscuro da série com a muitas vezes engraçada amizade entre Mie e Vronsky (Peter Van den Begin), seu amigo do hospício.
Vronsky carrega um senso de humor negro e ocasionalmente agressivo, o que nos faz adorar a sua personalidade espontânea e sem papas na língua. Enquanto isso a sensação de amor e ódio pelos familiares de Mie é reforçada desde o primeiro episódio.
Mesmo chegando à Netflix sem muita divulgação, a série se mostra uma produção excepcional, com um roteiro cheio de reviravoltas e revelações que prometem colocar à prova os nervos de quem a assiste.
Ela fez muito sucesso entre o público no canal belga Een, e promete chocar e fazer o espectador maratonar os seus 9 episódios rapidamente.
Veja o trailer: