Depois da série surreal que foi WandaVision, e do estilo mais sério dentro dos padrões de espionagem moderna, no qual Falcão e o Soldado Invernal se ambientou, a série do vilão mais carismático do universo Marvel, finalmente começa a abordar oficialmente o conceito de multiverso, algo que vai ser cada vez mais aprofundado a cada episódio, que resultará em um possível conflito dentro do MCU.
Para começar, o Loki que acompanhamos em sua série, não é o mesmo Loki da linha do tempo que acompanhamos nos filmes do MCU, já que aquele Loki foi morto nas mãos de Thanos no início de “Vingadores: Guerra Infinita”.
O Loki em questão, que protagoniza a história, é o mesmo que fugiu com o Tesseract durante a missão dos vingadores em recuperar as joias do infinito em “Vingadores: Ultimato”, mostrando as consequências que esse pequeno distúrbio na linha temporal provocou no destino do personagem, ao realizar sua fuga.
A partir disso, conhecermos a TVA, agentes responsáveis por manter as linhas do tempo estáveis, dentro do fluxo natural das coisas entre os multiversos, com o intuito de impedir que elas se choquem, e causem rupturas entre elas, criando novas tangente que podem embaralhar toda a estrutura temporal.
E através dessa divisão criada por seres celestiais, acaba se tornando uma forma do estúdio dizer o porque os multiversos não se colidiram antes, criando um motivo plausível para que finalmente a Marvel desse início a esse elemento muito esperado pelos fãs, que até o momento, só tinha dado pistas falsas sobre esse assunto.
Um desses motivos são as interferências que que podem provocar um grande desvia dos planos naturais que esses seres celestiais criaram para cada um no universo, o que resulta o nascimento de mais variantes de um ser, em diferentes versões de sigo mesmo entre os universos, um conflito que aos poucos chega mais perto de se concretizar na narrativa.
Sobre o Loki, pouco se pôde falar da atuação, já que a esse ponto, o Tom Hiddleston já está bem a vontade e familiarizado ao incorporar o deus nórdico, mas a forma como ele é novamente apresentado que é bem diferente do trapaceiro ardiloso que o público está acostumado a ver.
Embora sua personalidade forte de se colocar acima dos outros continua a mesma, a situação em que ele é colocado que muda totalmente o rumo de seu modo de agir, aprofundando mais sobre sua personalidade, e tentando desvendar quem é o Loki, e o que faz ele ser quem ele é.
E através de rápidas retrospectiva de momentos que já vimos dele interagindo com Thor, e outros vingadores, nota-se a mesma ação e reação de seus atos cruéis no seu passado, que termina sempre com o mesmo resultado.
Consequentemente, esses resultados causa seu destino final na linha temporal original, o que faz ele ter uma nova atitude sobre seus atos, ajudando a TVA em impedir que uma de suas variantes cause a desordem dentro da linha do tempo no multiverso.
Como também se trata do Loki, ele também tenta usar essa nova oportunidade a seu favor, para mudar algo drástico que está destinado a acontecer, sem que a linha do tempo se modifique, e embora as intenções do Loki sejam boas, obviamente isso será usado para outros fins no percorrer da série.
Enquanto a série não é finalizada, muita coisa pode se esperar de Loki, mas pelo que já foi apresentado nos dois primeiros episódios, já foi o bastante para prender a atenção do espectador, e expandir um pouco mais os limites das realidades dentro do MCU, que esperamos, tenha um impacto direto nos próximos projetos da Marvel Studios.