His Dark Materials é uma série incrível com identidade própria

Muito se fala na próxima Game of Thrones. Cada série lançada é uma aposta para conquistar os fãs de um dos maiores fenômenos da televisão. É claro que a busca tem sido árdua, afinal é difícil criar séries com tamanha complexidade.

Mas ainda assim as emissoras e streamings continuam investindo, e a bela da vez é His Dark Materials, baseada na trilogia de Philip Pullman, que conta a história de uma jovem que vive em um mundo onde a alma das pessoas assumem formas de animais e vivem com um corpo próprio.

O primeiro livro já fora adaptado, entretanto a crítica e o público sentiram que os principais elementos da obra de Pullman foram deixados de lado para tentar agradar uma audiência maior, o que não funcionou para quase ninguém.

Com isso a BBC e a HBO decidiram unir forças e investiram no potencial dessa história de mundos paralelos, almas fora do corpo e outras coisas. Enfim a estreia chegou e eis que não temos a nova Game of Thrones, temos His Dark Materials.

E isso é ótimo, embora o primeiro episódio sirva para contextualização, é certo que logo já são apresentados elementos suficientes para ver o que se trata e deixa um gosto de quero mais para se desvendar os mistérios acerca do Pó.

Tudo isso encaixando intriga política, em um mundo cujo governo é teocrático e há uma disputa por poder e pelo controle de conhecimento. Embora alguns diálogos sejam expositivos demais e haja um certo exagero em determinar uma jornada para nossa heroína, a série acerta em valorizar a história de Pullman acrescentando o necessário para a história funcionar com diversos núcleos.

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Dafne Keen consegue entregar uma ágil Lyra, enquanto James McAvoy ainda pode acertar o tom de Lorde Asriel. Ruth Wilson por sua vez ainda tem muito o que mostrar como a Sra. Coulter, então vale aguardar. Ainda há muito o que se explorar nesse universo e boa parte dos personagens ainda precisa ser apresentada, mas ainda assim vale a aposta.

Dito isso, não há como comparar as duas adaptações. Cada uma possui um público e uma essência própria e isso é bom, o universo o entretenimento ganha na diversidade e na qualidade, não nas imitações.

Texto escrito me parceria com o site Pipoca Pensadora. Conheça mais sobre o universo de His Dark Materials e se inscreva no canal para reviews semanais e curiosidades.

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