Ragnar Lothbrok foi um dos grandes personagens das séries dos últimos anos, além de sua enorme bagagem histórica. Porém, sua escolha como protagonista de uma história sobre o povo viking não era certa desde o começo.
Michael Hirst, criador de Vikings, revelou em entrevista ao The Telegraphandargus como fez essa decisão que culminou no Ragnar que conhecemos:
“Quando estávamos procurando nosso personagem central, Justin sugeriu Ragnar Lothbrok – o“ primeiro líder viking a emergir das brumas do mito e da lenda ”. Eu queria começar no início da chamada ‘Era Viking’, para que Ragnar se encaixasse perfeitamente. Ele tem sua própria saga, e a maioria dos historiadores admite que certamente ele era real. Seus filhos certamente foram!”, disse.
Depois, Hirst falou sobre seu objetivo em fazer a série e contas sobre um povo que marcou história na humanidade:
“Os vikings fizeram muito e é preciso derrubar o estereótipo de ‘estupro e saques’ com o qual foram confrontados ao longo dos séculos. Até a pesquisa mais superficial revela que eles eram uma cultura fascinante. A atitude deles em relação às mulheres era muito mais progressista do que as sociedades da Inglaterra saxã. As mulheres podiam se divorciar, possuir suas próprias casas, lutar ao lado de homens e governar. Eles também eram uma meritocracia democrática, julgando os governantes sobre o quão bem eles apoiavam e enriqueciam seu povo”, afirmou.
Por fim, ele falou sobre o espiritualismo presente na série do History:
“Acima de tudo, adorei o paganismo deles. As sagas contam histórias de deuses que eram tão diferentes do deus cristão. Odin, Thor, Frey e Freya eram humanos. Suas histórias são estranhas, mas fantásticas e críveis. Eu não poderia ter escrito o programa sem esse aspecto ‘espiritual’ da vida viking”, argumentou.
Vikings estreia ainda este ano com sua sexta e última temporada.
Fonte: Metro
