Copenhagen Cowboy é baseada em fatos reais? Conheça a história da série da Netflix

Copenhagen Cowboy é uma série de suspense noir criada por Nicolas Winding Refn (Drive) que chegou na Netflix e é a dica perfeita para quem gosta de séries diferentes.

Na série, uma jovem renegada enigmática chamada Miu está procurando por seu inimigo, Rakel, depois de dedicar sua vida a uma organização desconhecida por anos.

Ela busca vingança e justiça contra seu inimigo enquanto navegava no sinistro submundo do crime de Copenhague através de uma odisseia natural e “sobrenatural”.

Enquanto isso, ela também revisita seu passado e seus laços com aspectos dela e dos relacionamentos de seu inimigo.

  • Copenhagen Cowboy é baseada em fatos reais?

Não, Copenhagen Cowboy não é baseada em fatos reais e nem em um livro. É uma história fictícia original criada por Nicolas Winding Refn.

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O diretor ficou conhecido fazendo filmes como Drive e Only God Forgives. Durante uma conferência de imprensa no Festival de Cinema de Veneza, o realizador destacou que a maioria dos seus filmes tem “um certo tipo de personagem” que aparece na forma de personagens interpretados por Mads Mikkelsen em Valhalla Rising e Ryan Gosling em Drive.

Ele ficou impressionado com a ideia de explorar a mesma coisa, mas de maneira diferente de antes.

Refn disse:

“Eu estava tipo, ‘talvez eu devesse tentar fazer uma versão dela como feminina e não apenas uma, mas muitas. Então, eu disse: Vou fazer minha versão de uma série de super-heróis. E esse era o tipo de aspiração para fazer isso.”

Chamando-o de seu “conto de fadas dinamarquês”, a ideia se formou completamente em sua mente durante a pandemia. Ele estava em sua cidade natal em Copenhague e, devido as restrições de viagem, não poderia filmar seu próximo projeto em outro lugar.

Ele já havia decidido criar uma história de super-herói, mas queria vê-la de uma forma realista, focando nos poderes do protagonista e nos desafios que isso traria.

“Pensei que se tal mulher com poderes de cura realmente existisse hoje, ela seria negociada como uma moeda da sorte no mercado negro”, acrescentou.

Extrapolando esse pensamento, ele criou a história de Miu.

Como o mundo do crime de Copenhague é uma parte essencial da narrativa, Refn fez sua pesquisa para criar uma imagem realista de como as coisas poderiam funcionar em um cenário semelhante em sua história. No final, porém, ele permaneceu mais centrado na “integridade emocional”.

“A pesquisa lhe dá alguma segurança como narrador: a sensação de que você sabe se algo está certo ou não. Estou mais interessado em emoções”, disse o diretor.

Copenhagen Cowboy coloca uma personagem feminina na frente e no centro, o que permitiu a Refn olhar para o mundo que ele havia explorado inúmeras vezes de uma nova perspectiva. Para ter uma noção mais clara da jornada de Miu, ele envolveu mais mulheres no projeto.

“Só contratei roteiristas mulheres para a série. Em casa, também estou rodeado de mulheres. Minha vida é inspirada por mulheres e, de certa forma, também controlada [por elas]”, disse Refn, referindo-se a suas duas filhas.

Com a história de Miu, ele também pretendia tocar nas “discussões sobre gênero e representação de homens e mulheres”.

Chamando a série de um retorno ao seu passado, Refn chamou Miu de “uma expansão de [seus] alter-egos em constante evolução”. Embora a história possa ficar bastante violenta às vezes, ele a usa para descrever as emoções de seus personagens.

“Sou uma pessoa emotiva; meus personagens reagem emocionalmente. Isso pode levar à violência física, mas é por desespero, por necessidade de expressar algo”, afirmou.

Apesar da natureza sombria da história, o foco permanece na protagonista e em sua implacabilidade em buscar justiça para si e para os outros. Isso é o que Refn tinha em mente ao fazer a série. Para ele, tinha que ser uma série que os próprios filhos pudessem assistir. Com heróis que podem ser um modelo para sua geração.

Com tudo isso em mente, fica claro que, embora os eventos de Copenhagen Cowboy possam ser fictícios, fica clara a vontade de invocar um senso de realidade para o público, algo que os faça pensar sobre a natureza do bem e do mal.


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Sou Natália: uma UX Designer apaixonada por filmes e séries de suspense e ficção científica. Aqui no site, crio um conteúdo de fã para fã, explorando os assuntos mais procurados da cultura pop.
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