Messiah, a nova série da Netflix, acabou de estrear no catálogo e já está dando o que falar. A série conta a história de um misterioso líder religioso que emerge no Oriente Médio e é perseguido pela CIA.
A produção imagina como a sociedade moderna reagiria ao surgimento de uma figura religiosa deste tipo, divulgando sua mensagem rapidamente pelas redes sociais em um mundo afetado pelas “fake news” e ciclos de notícias intermináveis.
E uma pergunta deve ser respondida na série é: Dehbi interpreta um messias genuíno, um nefasto agente político ou simplesmente um trapaceiro?
E com isso, foi criando uma campanha para boicotar a série, sendo descrita como “propaganda maligna e anti-islâmica”. O criador Michael Petroni afirmou: “Sim é provocativo, a série é provocativa, mas provocativo não é ofensivo”.
Petroni afirma que Messiah tem como objetivo provocar um debate e uma perspectiva do “ponto de vista do outro”.
“Esperamos muito barulho ao redor do programa e muito debate. Espero que aconteça um debate”, não buscamos ofender nem julgar ninguém” disse o criador.
Além disso, Petroni admite que a Netflix ficou “nervosa” quando ele apresentou a ideia.
“Era um conceito muito audacioso”, destaca. “Você lê o piloto e este cara vai marchar com 2.000 sírios palestinos através da fronteira de Israel”.
No início do mês quando o primeiro trailer da série foi divulgado, foi ridicularizado por espectadores muçulmanos, que destacaram que o nome “Al-Masih” é utilizado na teologia islâmica por Dajjal, um falso profeta comparável ao Anticristo.