Segundo a revista Forum, a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) junto ao Ministério da Economia, estão estudando a possibilidade de extinguir a política de meia-entrada em cinemas, museus e teatros no país.
A justificativa para isso é que, a participação do ingresso inteiro só faz decair as receitas das redes há três anos. Onde quase 80% de todos os ingressos de cinema vendidos no Brasil em 2019 tiveram preço de meia-entrada.
O Ministério da Economia se posicionou a favor da anulação desses direitos culturais. Entretanto, a ideia enfrenta uma grande questão a ser resolvida: o valor dos ingressos. Segundo o diretor do PROCON-SP e o secretário da Defesa do Consumir, Fernando Capez, retirar esse direito do consumidor não significa de que o preço das entradas seja reduzida, ou seja, não se sabe se com essa mudança, o ingresso irá custar o mesmo valor estabelecido atualmente para todos os públicos.
Portanto, basicamente, apenas quem irá sair prejudicado é o público que tem direito ao benefício, diminuindo cada vez mais o acesso a cinemas, teatros e museus pela população necessitada, como estudantes, pessoas com deficiência e jovens de baixa renda, com idade entre 15 e 29 anos. Além de idosos, como previsto no Estatuto do Idoso.
